Nem sempre é fácil crescer. Este que é um processo natural a todos nós, as vezes, nos pega de jeito e arrepia nossa espinha com um frio paralisador.
Aprender, crescer e evoluir são processos dolorosos que definem muito bem o que também chamamos de vida. Afinal, o que é viver a não ser um longo aprendizado acumulado por seguidos momentos de experiências?
Aprendemos a andar, falar, escrever e mentir antes mesmo de acabar a infância. Aprendemos que papai noel não existe, que iremos morrer e (pior) nossos pais e todos que amamos também.
Crescemos e descobrimos o sexo e tudo de bom que ele trás e tudo de ruim também, como a falsa ideia de amor romântico que corrompe toda a nossa lógica de mundo real, cria uma ilusão de contos de fadas e nos apresenta decepções, sofrimento, dor, fracassos e desilusões.
Aprendemos também outras centenas de milhares de besteiras que tentam nos enfiar garganta a baixo. Conceitos concebidos em um mundo em que você ainda nem conhece direito... mas te exige que siga as regras para permanecer em sua sociedade civilizada e pós-moderna. Religião. Educação. Respeito. Ética. Etiqueta. Conformismo. Monogamia. Fidelidade. Cinismo. Falsidade. Hipocrisia. E isso para ficar em poucos exemplos.
Aí aprendemos ser necessário ter uma profissão. E estudamos, nos formamos, trabalhamos. E vamos crescendo e crescendo... Nem sempre nos dando conta da importância de cada um desses avanços em nossa bagagem de vida.
Crescer é necessário, natural... Por vezes dolorido... E por mais que já tenhamos passado por isso outras centenas de vezes em nosso passado, certos passos que trilhamos têm mais espinhos do que outros e torna a caminhada árdua e dolorosa.
Mas a cima de tudo, o que mais pode nos prejudicar é não aceitar os processos naturais que vivemos. A não aceitação de crescimento. Pessoal, sentimental e profissional. Pode tirar todos os benefícios que um novo aprendizado pode trazer e deixar apenas nossos corpos e mentes estagnados em dor e agonia evolutiva.
Cresçamos!